Problemas periodontais não tratados, nem controlados, podem ser motivo de grande preocupação para os pacientes e profissionais. Além da perda dentária, que seria o último estágio em destruição das periodontites, o risco de problemas cardíacos nesses pacientes também é maior. A revista VEJA, nº 12, página 47 ano 2001( suplemento especial sobre saúde), nos apresenta alguns dados e números relativos aos problemas periodontais.
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90% dos brasileiros sofrem de algum grau de
doença periodontal, inflamações na gengiva ou no tecido que une o dente ao
osso;
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1 mililitro de saliva contém 150
milhões de bactérias;
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1 grama de placa bacteriana abriga 100
bilhões de micróbios;
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O risco de problemas cardíacos é 25%
maior entre pacientes com doença periodontal
O
problema que mais se associa a esses números é a endocardite bacteriana, que é
uma infecção grave em uma das válvulas do coração. Isso mostra a importância da
manutenção da saúde bucal, que pode ser conseguida com higiene correta e
visitas periódicas ao dentista.
As
implicações da periodontite seguem basicamente o seguinte caminho: inflamados, os tecidos se tornam frágeis e
sangram durante a escovação, mastigação ou com o uso do fio dental. Esse
sangramento pode possibilitar a entrada de bactérias patogênicas na corrente
sanguinea . Portanto, pacientes que vão se submeter a um tratamento
periodontal, seja uma simples raspagem ou cirurgia, devem ser bem avaliados,
tanto na condição bucal como sistêmica, para uma possível profilaxia
antibiótica, com o objetivo de evitar riscos de infecção. Isso é válido para
todos procedimentos odontológicos, principalmente os cirúrgicos, como por
exemplo, cirurgia para implantes dentários;